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A nova escala de rótulos eficiência energética, que permite ao consumidor ter informações sobre o consumo energético, está mais simples e, em simultâneo, mais completa.
Uma das novidades do novo rótulo é o regresso à classificação mais simples com uma escala de 7 classes de eficiência energética que vão do verde ao vermelho, sendo o A (a melhor) e a G (a pior). Assim, classes adicionais como a "A++++" deixam de existir, evitando confusões no momento da compra.
Mais novidades
Mas há mais novidades. Agora também será possível ter acesso a informações adicionais sobre o produto através de um código QR que poderá ser lido facilmente ao apontar a câmara do smartphone. Já o rótulo das fontes luminosas além de mostrar o nome ou a marca do fabricante, destaca ainda o consumo de energia em kWh, durante 1000 horas de utilização, e a classe de eficiência energética do modelo.
Até ao momento, não existem lâmpadas no mercado em classes superiores à "D", segundo a Estratégia nacional de educação ambiental (Enea). Isto significa que as classes energéticas A, B e C só serão aplicadas a modelos mais eficientes que entrarão no mercado no futuro.
Quanto pode poupar
Ainda assim, escolher a lâmpada atualmente mais eficiente será útil para poupar o ambiente e na fatura de eletricidade ao fim do mês. A lâmpada LED lidera o pódio da lista das lâmpadas mais eficientes feita pela Selectra, com um consumo de energia de 35 Kwh/ano e um custo médio de apenas 5 euros por ano. No rótulo poderá encontrar a classe D ou E, dependendo do desempenho.
Numa casa com pelo menos 10 lâmpadas, "em comparação com as antigas lâmpadas incandescentes, com um custo médio na fatura de 350 euros por ano, a substituição, por exemplo, por um conjunto de lâmpadas LED (50 euros por ano) é mais evidente, permitindo poupar até 300 euros por ano", conclui a Selectra.
Fonte: Jornal de Negócios